A energia é elemento estruturante para o desenvolvimento e transformação da humanidade. Durante décadas utilizamos fontes provenientes de combustíveis fósseis e geramos resultados que impactaram negativamente o nosso planeta.
Porém, a transição energética é uma necessidade mundial e o Brasil tem excelente vocação para liderar esse movimento. O WWF-Brasil convida você a embarcar nessa JORNADA para conhecer a realidade das fontes de energias renováveis e não renováveis no Brasil.
O que são fontes de energia renováveis e não renováveis?
As fontes de energia renováveis são conceitualmente inesgotáveis, pois suas quantidades se renovam constantemente ao serem utilizadas. O exemplo mais conhecido é hídrica, gerada por meio do movimento de águas de rios (energia da água dos rios). Mas essa fonte renovável nem sempre pode estar disponível, pois a emergência climática tem modificado estruturalmente sua disponibilidade. Exemplos disso são as secas prolongadas e escassez de água em lugares antes abundantes.
Outras fontes renováveis são a solar, eólica (energia do vento), biomassa (energia obtida da transformação de matéria orgânica), das marés e das ondas, geotérmica (energia do interior da Terra), de resíduos (aterros sanitários e atividades agrícolas), e o hidrogênio sustentável.
Essas fontes têm características próprias, especialmente de geração, armazenamento e distribuição. Algumas são ditas intermitentes (geram energia em períodos intercalados, como a solar, eólica, hídrica por exemplo) e outras duras (geração constante).
Mas por que as energias renováveis são limpas?
O processo para obtenção das energias renováveis é considerado limpo por não emitirem gases de efeito estufa (GEE), ou terem emissões apenas residuais.
Quais são as energias fósseis? O que são fontes não renováveis?
As fontes de energias fósseis são o carvão, gás natural e o petróleo. Elas geram grande quantidade de gases de efeito estufa em seus processos de produção, além de serem a maior fonte de GEE no mundo. Além delas, a energia nuclear também é uma fonte não renovável, que tem como um grande desafio o descarte de material radioativo que gera debates contínuos sobre o derrame nas águas.
A energia é elemento estruturante para o desenvolvimento e transformação da humanidade. Mas o fato é que durante décadas utilizamos fontes provenientes de combustíveis fósseis e geramos resultados que impactaram negativamente o nosso planeta. Porém, a transição energética já é uma realidade mundial e o Brasil tem excelente vocação para liderar esse movimento.
Para conter o aquecimento global é fundamental que se diminua rapidamente a dependência mundial dos combustíveis fósseis, como o petróleo e de seus derivados, além de priorizar a geração de energia renovável em detrimento das não renováveis.
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ESTIMATIVAS DE GEE POR CICLO DE VIDA DAS FONTES DE ENERGIA.
A unidade de grandeza das emissões de GEE por fonte já mostra o potencial poluidor de cada uma. Enquanto petróleo, carvão e gás natural emitem muitos quilos de CO2e para produzir 1kWh, a maioria das renováveis emitem menos de 100 gramas de CO2e/kWh.
Solar
renovável
Hídrica
renovável
Biomassa
renovável
Eólica
renovável
Ondas / Marés
renovável
Hidrogênio de Baixo Carbono
renovável
Resíduos
renovável
Petróleo
não renovável
Carvão
não renovável
Gás Natural
não renovável
Nuclear
não renovável
Informe-se com conteúdos selecionados pelo WWF-Brasil.
Reunimos informações para compor uma visão panorâmica sobre a transição energética no Brasil.
Geração de energia renovável bateu recorde em 2022
O ano de 2022 foi marcado pelo avanço da energia renovável no Brasil. O país ultrapassou o marco de 92% de participação de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total gerado pelo Sistema Interligado Nacional – SIN, o maior percentual dos últimos 10 anos.
Perspectivas da Energia Eólica no contexto da Transição Energética e da Economia do Hidrogênio
Segundo autores, “espera-se que a geração offshore, em conjunto com a eólica onshore, amplie a segurança energética e de suprimento do sistema energético nacional, contribuindo diretamente para a diversificação da matriz, bem como para o desenvolvimento econômico e industrial brasileiro”.
Brasil é competitivo na produção de hidrogênio de baixo carbono, mostra estudo
Uma boa notícia para o governo brasileiro que colocou as questões ambientais e climáticas no centro da sua agenda: o nosso país é competitivo na produção de hidrogênio. Esta é a conclusão de uma nota técnica elaborada pelo WWF-Brasil, que analisou da aptidão do Brasil para produzir hidrogênio a partir de energias renováveis abundantes no país: a solar, a eólica e o etanol, observando as mais conhecidas formas de produção: a eletrólise da água com energia solar e eólica e a reforma a vapor do etanol.
Potencial dos sistemas fotovoltaicos flutuantes em corpos d'água artificiais no Brasil
Os sistemas fotovoltaicos flutuantes (FPVs) são uma tecnologia emergente onde os painéis solares são colocados na superfície da água. Este estudo, inédito no Brasil e publicado na conceituada revista Renewable Energy, mostra o potencial de geração somente em corpos d'água artificiais (reservatórios, lagos e lagoas), excluídas unidades de conservação. Os resultados mostram que mesmo que os FPVs cubram apenas 1% das áreas aptas identificadas, essa tecnologia pode produzir energia equivalente a quase 12,5% da geração elétrica nacional atual.
É possível ampliar as fontes renováveis de energia no Norte?
Estudo traz recomendações para leilões de energia renovável para atendimento a comunidades remotas da Amazônia
Represas na BAP: artigo discute a importância do monitoramento da legislação ambiental brasileira
O evento antrópico que mais tem chamado atenção nas últimas décadas é o movimento de expansão da exploração dos recursos hídricos da bacia para a geração de energia. Nos últimos anos a construção de represas na parte alta da Bacia do Alto rio Paraguai (BAP) está se proliferando, promovendo uma expressiva alteração dos sistemas hídricos e, em consequência, do funcionamento biológico natural do Pantanal. Atualmente são 52 usinas em operação, sete delas Usinas Hidrelétricas (UHE), 26 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), e 19 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH). A presença de 52 represas num sistema como a BAP, já é um fato que exige muita atenção coordenada. Não fosse só os empreendimentos em operação, temos também, para agravar ainda mais a situação, os projetos em fase de construção e em fase de estudos. No total, são 101 projetos. Em poucas palavras, o impacto sobre o sistema hídrico, fauna e flora e populações humanas nativas, urbanas e rurais, já é significativo, com novas obras, ganhará uma escala muito maior.
Inventário de emissões atmosféricas em usinas termelétricas
"O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) lança em junho de 2022 o estudo inédito 'Inventário de emissões atmosféricas em usinas termelétricas: geração de eletricidade, emissões e lista de empresas proprietárias das termelétricas a combustíveis fósseis e de serviço público do Sistema Interligado Nacional (ano-base 2020)'".
Políticas Energéticas Regionais
A questão energética, e toda a infraestrutura que movimenta, deve ser um eixo transversal de planejamento público, cabendo a todas as instâncias de governo conhecer e se envolver na implementação das políticas públicas para o setor. Nesta publicação o WWF-Brasil, em parceria com o Instituto Energia e Desenvolvimento Sustentável (Inedes), traz dois guias para apoiar gestores municipais na internalização do uso de energias renováveis e eficiência energética com foco nas cidades. Modelos de leis e regras locais, além de conceitos e procedimentos para adoção de sistema de registro de preços e parcerias público privadas são apresentados de forma bem didática.
Perspectivas de Transição Energética Mundial: Caminho para 1,5°C
Esse relatório apresenta opções para limitar a temperatura global a 1,5°C e zerar as emissões líquidas até 2050 por meio de percepções sobre tecnologias, investimentos, políticas e impactos socioambientais com base nas metas estabelecidas no Acordo de Paris.
Transição energética no Brasil.
A agenda 2030 da ONU e a transição energética.
Plano Nacional de Energia 2050
Elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a partir das diretrizes do Ministério de Minas e Energia (MME). Construído a partir das principais questões relevantes no horizonte, o PNE 2050 explora, por meio de cenários, os diversos aspectos da evolução do setor em uma perspectiva de múltiplas alterações na produção e uso de energia, comumente aglutinadas na chamada transição energética.
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil?